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A Missa em partes

Um descritivo do que se celebra, como nos comportamos e participamos da Santa Celebração.


A celebração e sua compreensão

1 – Liturgia: O que na verdade é a Liturgia? Liturgia é tudo aquilo que nos faz estar mais em contato com as coisas que cercam a celebração. Cada qual dentro da sua função é responsável pelo todo.

A música, os cantos, nossa participação em vez de simples “presença corporal”, tudo isso faz parte da liturgia.


O ponto máximo da Celebração Litúrgica está no DOMINGO. Neste dia, a MISSA é o ponto alto da semana que está apenas começando. Por isso, vamos estudar melhor as suas partes para que possamos entedê-la como um todo:


2 – A Santa Missa [para aqueles que estão indo participar da missa e ficarão na assembléia: fazer Genuflexão (se o santíssimo estiver exposto) ou Inclinação].


RITOS INICIAIS – Entrada do Celebrante [todos em pé] : vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é a cabeça e nós os membros desse corpo que é a Igreja. Ao chegar no altar, o celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar (mesa). O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade. O canto de entrada ajuda a promover a união da assembléia (as pessoas que estão na missa), a promover uma interiorização e ajudam a introduzir o tempo litúrgico. Saudação: O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade. O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.


Ato penitencial: É um pedido de perdão, com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos.


Hino de louvor: O “Glória” é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Seu importância em nossas vidas. Nós temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário, Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser. Só não há o Glória no ADVENTO e na QUARESMA ou em celebrações especiais.


Oremos”: A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM (QUE ASSIM SEJA) , para dizer que aquela oração também é sua.


LITURGIA DA PALAVRA: após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus fala conosco.


Primeira leitura: A Primeira Leitura geralmente é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi falado pelos Profetas a respeito do Messias (Cristo). [Somente neste momento, desde a entrada dos celebrantes, é que iremos nos sentar].


Salmo responsorial: Salmo Responsorial antecede a segunda leitura, é a nossa resposta a Deus pelo que foi dito na primeira leitura. Ajuda-nos a rezar e a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.

Segunda leitura: A Segunda Leitura é tirada das Cartas, Atos dos Apóstolos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós. Nas missas com as crianças, geralmente há apenas 1 leitura + salmo + evangelho.

Canto de aclamação ao Evangelho: “O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.”

Evangelho [Assembléia está de pé] : numa atitude de respeito para ouvir a Palavra de Deus. O Evangelho de Mateus é representado pelo A, o de Marcos pelo B e o de Lucas pelo C.

Homilia [A Assembléia toma seus assentos] : É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. Na homilia o sacerdote "atualiza o que foi dito há mais de dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje". Devemos refletir sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.


Profissão de fé: Esta é a oração mais completa da Fé Católica. Ele reflete tudo aquilo que é ser católico e o que cremos. [A Assembléia volta a ficar de pé]


Oração da comunidade (Oração dos fiéis): É quando colocamos nas mãos d’ELe as nossas preces de maneira coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.


LITURGIA EUCARÍSTICA : Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. O padre representa o Cristo e nós os apóstolos. Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo é o milagre da Transubstanciação. Ou seja, a substância agora é inteiramente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.


Procissão das oferendas [A Assembléia toma seus assentos] : As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. A nossa oferta (dízimo) é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus.


O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus.

Santo [A Assembléia volta a ficar de pé] : Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo “Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor. O final do Prefácio (abertura, iniciação) termina com a aclamação Santo, Santo, Santo (...) que é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.


Consagração do pão e vinho [A Assembléia já se encontra de joelhos e fica olhando para o altar] : O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI E COMEI, ESTE É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS” [a assembléia olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar].


O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI E BEBEI, ESTE É O CÁLICE DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM” [a assembléia olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar].


Aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Santa Ceia em respeito à sua memória (seu desejo). "EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê, por aqueles que têm fé. [Após este momento, a Assembléia torna a ficar de pé]. Orações pela igreja seguido por “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”: Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o Cálice [a assembléia de pé olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar] e a assembléia responde com o “amém”, dizendo assim: “que assim seja”, “que seja feita a vontade do Pai”.


RITO DA COMUNHÃO / Pai nosso : Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Devemos meditar esta oração e não apenas repeti-la. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação.

A paz : Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”. A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra.

Fração do pão: O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão.

Cordeiro de Deus : Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez. “SENHOR EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTREIS EM MINHA MORADA, MAS DIZEI UMA SÓ PALAVRA E SEREI SALVO”.

Comunhão [quem comunga fica em pé, quem não comunga senta e canta, contribuindo para a liturgia] : A Eucaristia é um tesouro que Jesus deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo como alimento de vida eterna. A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo.


Modo de comungar: Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. Há aqueles que preferem direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho, só é possível comungar se for feita diretamente na boca.


Pós comunhão [sentados.] : Quando se comunga, ao voltarmos ao nosso lugar, devemos (em vez de nos ajoelharmos e agradecermos) continuar o canto de comunhão e somente quando o Padre (celebrante) se senta é que devemos fazer nossas orações e agradecimentos.

Rito final [em pé] : Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações. Como receber a benção? [Nossas mãos devem estar estendidas de forma a colher as bênçãos que nos são dadas] (...) O celebrante diz: “IDE EM PAZ, E QUE O SENHOR VOS ACOMPANHE”, nós respondemos: GRAÇAS A DEUS!


[Para saírmos da Igreja, faremos Genuflexão (depende se o santíssimo estiver exposto) ou Inclinação diante o altar / na saída].


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